
Como conseguir juntar dinheiro para comprar um imóvel?
Juntar dinheiro para comprar um imóvel é possível sim, mesmo para quem tem faixas de renda menores. Basta um pouquinho de organização e disciplina para tornar viável, o sonho da casa própria e sair do aluguel. Isso, sem precisar fazer grandes sacrifícios, como muita gente acredita.
Com tantas opções de financiamentos e programas de incentivo habitacional do governo, ter sua própria casa ou apartamento ficou muito mais fácil. Mas você deve estar se perguntando, como conseguir financiar o bem sem o dinheiro da entrada ou como você conseguirá juntá-lo. Certo?
É o que você descobrirá neste post. Adotando as dicas que você verá nos tópicos a seguir, sobre como juntar dinheiro para comprar um imóvel, tenha a certeza de que estará com as chaves deles na mão e o caminhão de mudanças na porta bem antes do que imagina. Então, continue lendo e saiba por onde começar!
Faça um diagnóstico das suas finanças
O primeiro passo para começar a juntar dinheiro para comprar um imóvel é colocar em uma planilha, ou mesmo no papel, quanto você ganha e quanto você gasta todo mês. Relacione todas as suas fontes de receitas e todas os seus gastos fixos e eventuais, inclusive dívidas e parcelamentos.
Livre-se das dívidas
E por falar em dívidas, será muito difícil conseguir juntas dinheiro enquanto elas existirem, por isso, a sua primeira providência é eliminá-las o mais rápido possível. Se for o caso, entre em contato com credores e renegocie taxas e prazos.
O quanto antes você as liquidar, menores serão os juros pagos. Isso sem contar que esse dinheiro poderá ser revertido para a sua reserva financeira, um modo de evitar novas dívidas.
Elabore um planejamento financeiro
Com uma previsão precisa do que você ganha e gasta e sem dívidas fica mais fácil fazer e manter um planejamento financeiro. Para isso, siga os passos que você verá a seguir.
Registre tudo
Tudo que você gastar, precisa ficar registrado em um mesmo lugar, assim você conseguirá saber exatamente o quanto e em que você está gastando.
Se tomou um café na padaria da esquina, registre, se pagou uma conta ― aquelas previstas lá no diagnóstico ― registre. É assim que você identificará se há desperdícios e poderá eliminá-los.
Elimine gastos desnecessários
Sabe aquela assinatura de TV a cabo com 200 canais que você não tem tempo de assistir? Cancele. E aquela conta que você sempre esquece do vencimento e paga com juros? Coloque em débito automático. Aquela blusinha da liquidação que você nunca usou? Coloque em sites de desapego e recupere ao menos uma parte do seu dinheiro.
Agora, pegue tudo isso que você deixou de gastar e invista. Pode parece radical ou, até mesmo, doloroso, mas é necessário. Pensar na sua casa do jeitinho que você sempre sonhou é uma forma de tornar isso mais fácil e não perder o foco no seu objetivo.
Mantenha o seu dinheiro investido
Nem pensar em guardar o seu dinheiro debaixo do colchão ou deixá-lo parado na sua conta-corrente ou poupança. Existe uma coisa chamada inflação, que “consome” o seu dinheiro e você nem percebe, já que a medida que ela aumenta, ele perde o valor.
Descubra novos bons investimentos
Sim, você leu certo. Não é para deixar o seu dinheiro na poupança também. Ela não rende nem o suficiente para cobrir a inflação. Além disso, se você sacá-lo antes da data de aniversário, perde todo o rendimento dela.
Existem outros investimentos seguros e com liquidez imediata, que mesmo com a dedução do imposto de renda, valorizam o seu dinheiro muito mais do que a poupança. São neles que você deve aplicar.
Pesquise as opções de financiamento
Existem diversas formas de financiar um imóvel os principais são os programas do governo, os financiamentos em instituições privadas e os financiamentos direto na construtora. Existe, ainda, a opção do consórcio que não é exatamente um financiamento. Veja como elas funcionam nos tópicos a seguir.
Programas de incetivo habitacional
O mais popular deles é o Minha Casa Minha Vida que oferece juros mais baixos e até subsídios para famílias com renda até R$9.000. Embora seja uma excelente opção, nem todo mundo ou todo imóvel está apto a ele, já que tem diversas regras rigorosas para que seja liberado.
Financiamento em bancos privados
Esses são os mais conhecidos, porém, também os mais caros. Eles funcionam como um empréstimo em que o banco paga à vista o imóvel para o vendedor e cobra do comprador a quantia parcelada acrescida de juros.
Normalmente a aprovação do crédito é bem criteriosa e exige uma entrada, que pode variar, mas a média é de no mínimo 20% do valor total do bem. As instituições também exigem que o valor da parcela não ultrapasse 30% da renda familiar.
Financiamento direto com a construtora
Costumam ser a opção mais viável por causa dos juros mais baixos. Além disso, algumas construtoras também oferecem um parcelamento da entrada, facilitando ainda mais a compra do bem. Os critérios de aprovação são parecidos com os do banco, porém, mais flexíveis em alguns casos.
Consórcio
Não é exatamente um financiamento e, na teoria, não cobra juros, somente a taxa de administração. Por isso parece ser mais vantajoso. Porém, na prática, se você não é sorteado logo no começo do grupo de consórcio, ou não tem uma boa quantia para o lance, poderá ficar meses ou até anos com o seu dinheiro “preso” no grupo. Em outros investimentos ele terá chances de render mais.
Estipule uma data para comprar o imóvel
Se você está aí pensando que não tem bola de cristal para adivinhar quando comprará o seu imóvel, saiba que marcar uma data ou, ao menos, o mês e o ano, é um modo de se manter focado no seu objetivo, fazendo com que ele de fato se concretize.
Seguindo essas dicas você não só será capaz de juntar o dinheiro para o pagamento da entrada, como também, conseguirá manter uma estabilidade financeira para o pagamento das parcelas do bem.
Lembrando, que na hora de calcular o seu financiamento o ideal é optar por um valor que não comprometa mais do que 30% da sua renda mensal, mesmo que o prazo seja mais longo. Existem duas formas de calcular o valor das parcelas, o SAC (Sistema de Amortização Constante) e o Price.
No SAC as parcelas vão diminuindo ao longo do financiamento, enquanto no Price, elas mantém um valor fixo até o final, porém, são mais baixas do que no SAC nos primeiros meses. Cabe a você decidir o que se encaixa melhor no seu orçamento.
Agora que você já sabe por onde começar a juntar dinheiro para comprar um imóvel está na hora de saber mais sobre como financiá-lo!
13 de dezembro de 2019 às 08:07
Eu queria e quero muito juntar dinheiro agora que que vi o site de vocês agora eu sei que consigo!
Muito obrigado pela informação!
23 de março de 2020 às 15:04
Consegue sim!