precificação de um imóvel

Como funciona a precificação de um imóvel?

 A precificação de um imóvel envolve questões relacionadas a características internas ou externas. Ou seja, qualidades e defeitos do próprio bem, além do cenário econômico do país e, em alguns casos, até questões pessoais dos envolvidos na negociação.

Por isso, antes de fechar qualquer coisa, é preciso estudar bem todo o cenário envolvido, para que se tenha certeza de que o preço do bem está de acordo com o seu real valor. Somente desse modo será feito um negócio justo para ambos os lados.

Portanto, seja para compra e venda, seja para locação, é muito importante entender como é feita a correta precificação de um imóvel. Então, continue a leitura e saiba tudo o que deve ser levado em consideração.

Qual a diferença entre preço e valor de um imóvel?

O primeiro ponto a ser entendido é a diferença entre o preço e o valor de um imóvel. Já que nem sempre um bem é negociado pelo preço que de fato vale, simplesmente porque esses conceitos são confundidos. No geral, o valor está ligado ao imóvel e o preço ao mercado.

O valor diz respeito às características do imóvel como a sua localização, acabamentos, estado de conservação, entre outras qualidades e defeitos que ele venha a ter. Enquanto o preço nada mais é do que a quantia em dinheiro pedida ou oferecida pelo bem, que nem sempre condiz com o valor dele.

Quais características levar em conta na precificação de um imóvel?

Esclarecida a diferença sutil entre valor e preço, vejamos nos tópicos a seguir quais são as características que influenciam no valor do imóvel.

Andar do apartamento

O andar de um apartamento agrega valor a ele em diferentes situações. Por exemplo, os andares mais altos costumam ter menor poluição sonora, vista privilegiada e, até mesmo, mais privacidade, já que as janelas estão fora do alcance de quem passa na rua.

Porém, se as pessoas interessadas no bem têm algum tipo de problema de mobilidade, por exemplo, o andar térreo é o ideal, já que dispensa o uso das escadas e elevadores. Além disso, apartamentos térreos costumam ter espaços como varandas, jardins e outras áreas ao ar livre.

Estado de conservação

Um imóvel em bom estado, com boa pintura, sem vazamentos, umidade ou itens quebrados ou com mau funcionamento, obviamente, será muito mais valorizado que um bem depredado, em péssimo estado de conservação.

Se você pretende vender ou alugar o imóvel, avalie a possibilidade de uma reforma para a valorização do bem. Se a sua intenção é comprar, verifique o custo dos consertos e melhorias necessárias para negociar no preço do imóvel.

Posição em relação ao sol

A incidência de luz natural no imóvel é uma característica importante, que valoriza unidades em andares mais altos e de frente para a via pública. Apartamentos onde não bate sol, logicamente, são menos valorizados.

A posição do imóvel interfere no horário em que a luz solar estará presente nele. Por exemplo, em cidades muito quentes, se o sol bate à tarde, pode deixar as paredes aquecidas e provocar mais calor durante a noite, o que aumenta o consumo de energia com o ar-condicionado. Se a cidade é muito fria, essa característica representa uma vantagem que valorizará o bem.

Localização

O bairro onde o imóvel está localizado, sua facilidade de acesso, oferta de transporte público e comércio da região, entre outros fatores, afetam positiva ou negativamente o valor do imóvel.

Por exemplo, um bairro com uma vida noturna intensa, com muito bares e restaurantes, pode ser perfeito para quem tem um estilo de vida compatível. Por outro lado, essas características podem representar problemas de poluição sonora para quem prefere ter mais sossego.

Infraestrutura

A infraestrutura da região também afeta o valor do imóvel. É necessário levar em conta questões como iluminação pública, coleta de lixo, transporte público, áreas para esporte e lazer (como praças e parques) etc.

Além disso, a infraestrutura do imóvel em si também é importante, como os serviços e áreas de lazer oferecidos pelo condomínio. Por exemplo: piscina, churrasqueira, playground, academia, porteiro etc.

Segurança

A segurança faz parte da infraestrutura do bairro e do imóvel, porém, vale a pena falar sobre ela separadamente, já que pode ser um fator decisivo na precificação de um imóvel.

Bairros com altos índices de criminalidade costumam ter seus imóveis desvalorizados, assim como casas ou apartamentos sem os requisitos mínimos de segurança, como grades nas janelas dos andares baixos e redes de proteção nos andares altos.

Áreas verdes

As construções próximas a áreas verdes estão sendo a cada dia mais valorizadas. Isso se deve ao aumento da preocupação das pessoas com a saúde e a qualidade de vida. Atualmente, prefere-se viver perto de locais onde se possa dar uma caminhada respirando um ar mais puro ou, até mesmo, levar as crianças ou pets para um passeio na natureza.

Quais fatores externos influenciam a precificação de um imóvel?

Você já sabe quais são as características que geram valor para o imóvel. Agora, veja quais são os fatores que afetarão diretamente no seu preço.

Situação econômica do país

A grande maioria das negociações com imóveis é feita por meio de financiamentos. Por isso, as taxas de juros praticadas no país são capazes de aquecer ou esfriar o mercado imobiliário. Quando essas taxas caem, elas movimentam o mercado e, se houver mais demanda do que oferta, os preços tendem a subir.

Circunstâncias do vendedor

Dependendo da situação que levou o proprietário à venda do imóvel, ele terá mais ou menos tempo para fazer uma boa negociação. Se houver urgência na venda do bem, é possível que acabe sendo vendido por um preço menor do que em uma negociação com mais prazo.

Por isso, se você pensa em vender um imóvel, seja para investir em outro de maior valor, seja por qualquer outro motivo, o ideal é que isso seja feito com planejamento. Se for o caso, até mesmo com a realização de pequenas reformas que venham a valorizar ainda mais o bem.

Como você pode ver, a precificação de um imóvel é influenciada por diversos fatores que são tanto de natureza interna, ou seja, suas próprias características; quanto de natureza externa, como as flutuações do mercado em função da economia do país.

Portanto, na hora de precificar um imóvel, é recomendável que se estude todas essas questões e, se achar necessário, peça ajuda a um profissional da área para não correr o risco de errar. Um preço muito alto pode fazer com que o imóvel não seja vendido, enquanto um preço muito baixo pode gerar prejuízos ao vendedor.

E agora que você já entende como funciona a precificação de um imóvel, aproveite e conheça também as tendências do mercado imobiliário para os próximos anos!

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