5 tendências do mercado imobiliário para os próximos anos

Acompanhar a tendência do mercado imobiliário para os próximos anos é fundamental para todas as pessoas que desejam fazer um investimento com mais garantia de que terão seu dinheiro valorizado no futuro. Independentemente do tipo de imóvel que você deseja comprar ou, até mesmo, da forma de pagamento, é importante ficar atento à movimentação prevista para o setor.

Para começar, é impreciso que você tenha em mente que 2019 é o ano em que se espera uma nova fase de crescimento. Isso se deve, segundo reportagem da Revista Exame, a uma perspectiva de redução nos valores para oferta de crédito, tanto para a compra quanto para a construção imobiliária. Alia-se a isso a queda na taxa básica de juros e a inflação estabilizada.

Neste artigo, vamos mostrar a você tudo aquilo que já está acontecendo e também o que vai acontecer no mercado imobiliário. Assim, você pode planejar melhor como fará a sua aquisição e ter a certeza de fazer um bom negócio. Confira as 5 tendências que selecionamos para você!

1. Mudanças nas formas de financiamento

Desde o começo do ano, o governo sinalizou que a tendência é de manter a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) em baixa. O que isso tem a ver com o mercado imobiliário? É ela que orienta as operações de crédito no Brasil e a queda dos seus índices afetam positivamente o setor, pois aumenta a oferta de crédito imobiliário.

Com os juros mais baixos, as possibilidades de conseguir fazer melhores negociações aumentam, principalmente para quem pretende obter financiamento. Desde 2018, a tendência de queda da taxa Selic vem melhorando a atração a investidores para a poupança, levando as pessoas a voltarem a economizar dinheiro usando esse recurso e, por consequência, pensar com mais otimismo na compra da casa própria.

Minha Casa, Minha Vida

O programa lançado pelo governo federal em 2009 também passou por mudanças que ajudam os consumidores a realizar o sonho de adquirir um imóvel. Se antes ele favorecia apenas as famílias com renda muito baixa, agora pode ser aproveitado por aquelas que têm renda bruta de até R$9 mil mensais. Outro fator favorável foi a inserção de usados no programa e o aumento do teto para o valor dos imóveis.

2. Expectativa de queda da inflação

Se tem algo que atrapalha o mercado imobiliário, quando se trata de economia macro, é a inflação alta, pois ela faz com que a maioria das pessoas desista de comprar um imóvel. Isso ocorreu nos últimos anos, fazendo com que o setor imobiliário freasse o superaquecimento anterior a esse período.

A boa notícia é que há uma tendência de estabilização desse índice nos próximos anos, em especial em 2019, quando há uma previsão de que ela fique abaixo da meta estabelecida pelo governo. Nesse cenário positivo, a construção civil é uma das mais beneficiadas, pois acaba atraindo mais investimentos e estimulando que mais pessoas comprem imóveis.

Pode ser um bom momento, por exemplo, para avaliar a aquisição de um apartamento na planta ou em fase de lançamento. Isso porque havendo mais oferta de imóveis, os preços tendem a diminuir, favorecendo os bons negócios.

3. Aumento da confiança do mercado

Os fatores que apontamos anteriormente mostram que o país passa por um período de recuperação econômica, deixando para trás a tão sofrida crise que passou há poucos anos. Isso faz com que a confiança do mercado aumente: as empresas passam a investir mais, a oferta é maior, os preços reduzem e os consumidores voltam a colocar em seu planejamento financeiro a possibilidade de comprar imóveis.

4. Diferentes tipos de compra do imóvel

O mercado imobiliário também vem se abrindo para novas possibilidades de tipos de compra de imóveis. Uma delas é a chamada “cohousing”. Você já ouviu falar nesse termo? Essa é uma das tendências mais interessantes para o mercado imobiliário nos próximos anos. Na tradução literal, significa coabitar um imóvel, ou seja, comprar em conjunto com outra pessoa, mesmo que não seja da sua família.

Esse tipo de aquisição já é muito comum nos Estados Unidos e na Europa, há muitos anos. É uma opção usada, principalmente, pelos mais jovens, que desejam sair da casa dos pais, mas ainda não têm renda suficiente para adquirir uma propriedade sozinhos.

No Brasil, essa alternativa já começa a ser procurada por casais jovens ou pessoas solteiras que estão se aventurando no empreendedorismo, por exemplo. Geralmente, esses imóveis são adquiridos em lugares mais centrais nas cidades, próximos a locais de trabalho das pessoas. É uma forma de comprar a casa própria, como o auxílio de pessoas de confiança, dividindo os custos sem ter de enfrentar a instabilidade e o desperdício de recursos do aluguel.

5. Novos formatos de visitas

Há uma aposta muito forte do mercado imobiliário em diferentes formas de marketing imobiliário, que tem ocorrido graças à transformação digital. Uma dessas tendências são as plataformas imobiliárias, que utilizam tecnologias como realidade virtual como uma nova maneira de levar seus clientes a visitar o imóvel.

Dessa forma, seu primeiro reconhecimento do imóvel escolhido pode ser feito por meio de uma visita virtual, com fotos ou vídeos em 360 graus, sem ter de sair da frente do computador. Assim, você só precisará agendar um encontro com o corretor na propriedade se ela realmente estiver entre as suas preferidas, poupando tempo e dinheiro na procura pelo bem.

Esses recursos começam a ser usados, inclusive, pelas construtoras, mostrando todos os detalhes de um imóvel que ainda será construído por meio da realidade virtual, apoiando a sua decisão de compra. Há, ainda, a facilidade do atendimento online, por meio dos agentes virtuais, que tiram as suas dúvidas sobre os imóveis, as formas de pagamento, entre outros.

Deu para notar que a tendência do mercado imobiliário para os próximos anos é altamente positiva, o que favorece as pessoas que estão se planejando para a compra de um imóvel. É um bom momento para começar a pesquisar e organizar o orçamento para dar esse passo tão importante para a sua vida.

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