Confira 5 gastos com apartamento novo além das parcelas
Não é novidade para ninguém que adquirir um imóvel requer um considerável esforço financeiro. No caso do financiamento imobiliário, por exemplo, é preciso planejar a operação com muito cuidado para que as parcelas a serem pagas não pesem demais no seu bolso.
O que muita gente se esquece é de que os gastos com apartamento novo superam o valor a ser pago ao banco, especialmente na hora de receber as chaves do seu imóvel. Somadas, as despesas, que envolvem desde tributos até a mudança, podem representar uma desagradável surpresa para quem não se prepara para elas.
Para evitar esse contratempo, preparamos este post, a fim de que você conheça quais são os principais gastos e se planeje para que eles não ofusquem um momento de conquista: a compra de um apartamento!
Quais são os gastos que vão além das parcelas?
A seguir, veja quais pontos merecem a sua atenção antes de pensar em adquirir um apartamento.
1. Mudança
O transporte dos seus móveis e demais pertences para seu novo imóvel vai gerar alguns gastos que não há como escapar. No entanto, trata-se de uma despesa que pode ser controlada, caso seja planejada com antecedência.
O valor da mudança varia de acordo com a distância entre a casa antiga e a nova, o volume de pertences que você precisa transportar e o número de pessoas envolvidas na operação. Se houver muitos móveis para montar e desmontar, por exemplo, será necessário um maior número de ajudantes, o que pode encarecer o frete.
2. ITBI
O principal tributo que você precisa pagar para ser oficialmente o proprietário de um apartamento é o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, o ITBI. Sem quitá-lo, o comprador não consegue fazer a transferência do imóvel para o seu nome.
O ITBI é um tributo municipal, cuja alíquota varia de acordo com a legislação de cada cidade. A maioria das prefeituras cobra entre 2% e 3%. Ou seja, caso o imóvel tenha sido adquirido por R$ 200 mil, por exemplo, o imposto a ser pago será de R$ 4 mil a R$ 6 mil.
3. Escritura pública
A escritura pública é o documento pelo qual comprador e vendedor registram a intenção de realizar o negócio. Ela deve ser feita em um Tabelionato de Notas e sua confecção é paga pelo comprador da casa ou do apartamento.
O valor da escritura varia de estado para estado e, geralmente, é calculado com base no valor do imóvel. Porém, só é necessário providenciar a escritura no caso da compra à vista. Nos imóveis financiados, o próprio contrato de financiamento substitui o documento.
4. Registro do imóvel
Cabe ao Cartório de Registros de Imóveis da cidade onde o apartamento se encontra atualizar a matrícula do bem, inserindo o nome do comprador como o novo proprietário. Isso deve ser feito após o pagamento do ITBI e da escritura pública.
O montante a ser pago pelo registro resulta da soma de diferentes taxas e varia de acordo com a cidade e o estado. Essa também é uma obrigação do comprador da casa ou do apartamento.
5. Taxa de avaliação
Dependendo do negócio, pode ser que seja necessário realizar uma avaliação do imóvel antes de liberar o financiamento. O objetivo é certificar-se de que o valor do bem corresponde ao que está sendo negociado.
O próprio banco providencia essa avaliação. Porém, esse serviço é cobrado do comprador. Como a taxa de avaliação varia de banco para banco, é importante questionar a instituição durante a negociação e incluir a despesa na simulação do financiamento.
Como se preparar para cobrir todas as despesas?
Como você viu acima, os gastos com apartamento novo vão além da prestação mensal do financiamento, especialmente no momento em que o negócio é fechado. Por isso, é importante se preparar para dar conta de todas as obrigações.
Confira algumas dicas para evitar maiores apertos nesse momento.
Tenha um planejamento financeiro pessoal
Independentemente da compra do imóvel, um planejamento financeiro pessoal eficiente é uma ótima ferramenta de controle das suas finanças pessoais. É ele que vai auxiliá-lo a identificar quais são seus maiores gastos e identificar onde é possível economizar.
Procure registrar todos os seus gastos, mesmos aqueles menores, que aparentemente têm pouca relevância, como o cinema ou o lanche fora de hora.
Faça um mapeamento das despesas com o imóvel
O mesmo procedimento deve ser feito com relação à compra do imóvel. Além do financiamento, registre todas as demais despesas que você terá com a aquisição. Aqui o ideal também é ser detalhista e registrar até mesmo aqueles gastos menores que, somados, podem pesar no seu orçamento.
Os primeiros meses, quando se deve pagar a maioria dos encargos para receber as chaves do imóvel, são os mais onerosos. Destine especial atenção a esse período.
Inclua todos os gastos nas simulações
A maioria dos bancos oferece aos clientes simuladores para projetar o comportamento do financiamento ao longo dos anos. Eles são excelentes para se ter uma ideia do quanto a operação vai impactar o seu bolso, mas geralmente não consideram a maioria das despesas listadas acima.
Na prática, o comprador acha viável o valor da entrada do financiamento, mas acaba se atrapalhando com o restante, que não cabe no orçamento. Procure incluir todos os gastos acima nas simulações. Assim, a projeção fica bem mais real.
Procure auxílio profissional
A compra de um imóvel envolve uma série de procedimentos que podem não ser bem dimensionados pelo comprador durante a negociação. Por isso, contar com a ajuda de um profissional em finanças, com experiência no mercado imobiliário, pode ser uma ótima alternativa.
Ele poderá antecipar o montante das despesas que você terá que assumir e orientar sobre a melhor forma de se organizar, a fim de dar conta de todos os compromissos.
Agora você já sabe quais são os principais gastos com apartamento novo e algumas alternativas para reduzir o impacto dessas despesas. Não deixe de considerar todas essas informações no seu planejamento financeiro e evite, assim, surpresas desagradáveis ao comprar o seu tão sonhado imóvel.
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