
IPCA ou TR: qual escolher?
O financiamento imobiliário é um dos principais caminhos escolhidos por quem deseja transformar o sonho da casa própria em realidade. Afinal, grande parte dos brasileiros que vive de aluguel almeja ter um bem imóvel em seu nome e, assim, dar mais estabilidade e segurança à sua família. Dado o contexto, os termos IPCA e TR sempre vêm à tona.
Ambos, são índices muito importantes devido ao fato de impactarem no valor de produtos e serviços utilizados diariamente pelo cidadão comum, como alimentação, saúde, transporte e, é claro, habitação. Para que você tenha uma ideia de como a sua vida pode ser afetada, as duas taxas determinam o valor das parcelas de um financiamento imobiliário.
Por isso, preparamos este conteúdo para que você entenda de uma vez o que é IPCA e TR, como essas taxas são aplicadas pelas instituições financeiras na hora de determinar os parâmetros para financiar um imóvel, entre outras questões importantes sobre o assunto. Continue a leitura para conferir!

O que é IPCA?
IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo é o termo utilizado para se referir ao índice oficial utilizado pelo IBGE todos os meses para mensurar o valor de preços aplicados no comércio para o público final. Ou seja, esse é o indicador que determina a inflação que chega ao cidadão brasileiro.
Sendo assim, é correto afirmar que se o IPCA de um determinado mês for de 0,2%, por exemplo, as compras gerais (alimentação, vestuário, moradia etc.) estarão 0,2% mais caras do que mês anterior.
O levantamento de preços do IPCA é realizada do primeiro dia de cada mês ao dia 30 ou 31, e a coleta é feita em lojas, postos de gasolina, mercados, empresas prestadoras de serviços e até mesmo em residências, visto que o cálculo da inflação também abrange o valor do aluguel.
Para que você tenha uma ideia de como esse levantamento é feito, a pesquisa é baseada em nada menos do que 645 itens de 9 grupos de produtos e serviços diferentes, tais como:
- despesas pessoais;
- alimentação e bebida;
- comunicação;
- artigos de residência;
- saúde;
- educação;
- transporte;
- cuidados pessoais;
- vestuário;
- habitação.
O que é TR?
Popularmente conhecida pela sigla TR, a Taxa Referencial é uma iniciativa criada pelo governo no começo dos anos 1990 para controlar a inflação. Atualmente, a TR é um dos principais fatores de correção utilizados em financiamentos de imóveis e no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
No entanto, a principal função da TR é remunerar as aplicações e investimentos realizados na caderneta de poupança. Popularmente conhecida como Selic, quando a taxa básica de juros tem crescimento superior a 8,5% ao ano, ocorre uma remuneração de 0,5% ao mês, mais o valor da variação da TR. Em outras palavras, o valor remunerado pela poupança não é o mesmo todos os meses justamente por causa da TR e suas variações.
A TR á calculada com base na média ponderada das taxas de juros que os Certificados de Depósitos Bancários (CDBS) prefixados pelas 30 principais instituições financeiras do país pagam. A TR, diferentemente do IPCA, não pode ser negativa (inferior a zero).
Como o IPCA e a TR são aplicados em um financiamento?
Agora que você já sabe o que é IPCA e TR, é mais fácil compreender de que forma esses dois índices impactam nas prestações de um financiamento imobiliário, não é verdade? Pois bem, quando uma pessoa física solicita crédito para financiar um imóvel, a instituição bancária define uma série de taxas que devem ser incluídas no valor final do bem. Essas taxas podem sofrer reajustes anuais.
No caso do IPCA ou da TR, é o governo que define a oscilação, isto é, as taxas sofrem variações conforme os índices de inflação determinados pelas políticas do governo vigente. Portanto, os financiamentos imobiliários são diretamente influenciados por essas taxas, o que significa que as parcelas podem mudar com o decorrer dos anos.

IPCA ou TR: qual escolher?
Mesmo com tantas informações sobre o IPCA e a TR, escolher a melhor taxa para o financiamento do seu imóvel é uma tarefa que exige cautela devido ao fato dos dois índices mensurarem a inflação nacional e impactarem diretamente no valor de reajuste das prestações nos próximos anos.
Portanto, a sua escolha deve ser baseada no que muda, de fato, entre cada alternativa que, neste caso, é a variação que pode acontecer. Por exemplo, se a inflação do país estiver muito baixa, a opção mais recomendada é o IPCA, visto que quando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo está mais baixo, praticamente não ocorre nenhum valor em sua prestação mensal.
É claro que não há como prever como estará a inflação nos meses ou anos posteriores. Afinal, embora a economia e a política do Brasil tenham um impacto direto na inflação, ainda assim são bastante imprevisíveis. E é por isso que muitos especialistas recomendam que, no caso de financiamento imobiliários longos (que possam durar até 30 anos), a Taxa Referencial seja escolhida.
Mesmo em meio ao caos econômico causado pelo primeiro ano da pandemia, em 2020, houve boas notícias para quem decidiu investir no sonho da casa própria. Com uma Taxa Referencial de 2%, não foram poucas as pessoas que tomaram a iniciativa de financiar o imóvel próprio. Em outras palavras, se você ainda tem alguma dúvida, historicamente estamos no momento mais propício para comprar bens imobiliários.
Como você pôde contemplar neste conteúdo, o IPCA e a TR são os dois principais fatores que determinam o valor de reajuste das parcelas mensais pagas em financiamentos imobiliários. Acompanhar os seus índices é uma das principais medidas para tomar a melhor decisão. No entanto, contar com o auxílio de uma construtora como a União pode fazer toda a diferença no momento de escolher a forma de investir o seu capital em um imóvel.
Quer saber como uma construtora de credibilidade e que atua com ética no mercado pode ajudar você a encontrar as opções de imóveis mais adequadas ao seu perfil? Então entre em contato com a União para receber auxílio de nossa equipe!