consórcio ou financiamento

Consórcio ou financiamento: qual é a melhor opção para mim?

Consórcio ou financiamento? Essa é uma dúvida bastante comum de quem está planejando a compra do seu imóvel. Para muita gente, adquirir a casa própria será a transação mais importante da vida. Logo, todo o cuidado é pouco para se fechar um negócio seguro e adequado ao seu bolso.

A opção certa depende de fatores como o seu perfil financeiro, sua urgência em adquirir o imóvel e sua capacidade de pagamento. Para ajudá-lo, vamos explicar neste post a diferença entre cada uma destas modalidades e em quais situações elas são mais indicadas. Confira!

Como funciona o financiamento

Primeiramente, vamos explicar o que é o financiamento imobiliário. Esta modalidade funciona como um empréstimo que uma instituição financeira faz ao comprador para a aquisição do imóvel. Assim, o pagamento pela casa ou apartamento é feito no ato da compra, mas o bem fica vinculado ao banco.

O comprador, então, passa a devolver o valor emprestado em parcelas mensais. O prazo para o pagamento do financiamento depende do que for acordado em contrato. No Brasil é possível financiar um imóvel em até 30 anos.

Quanto mais longo o contrato, maiores serão os juros da operação. Isso faz com que o valor total pago pelo imóvel aumente. Mas também é possível antecipar os pagamentos, reduzindo este encargo.

Há diferentes modalidades de financiamento imobiliário no Brasil, direcionadas a públicos diversos. Geralmente, o comprador precisa dispor de um valor para a entrada, que pode variar em 10% e 20% do valor do imóvel.

Quem dispõe de recursos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode utilizá-lo no pagamento do financiamento. E isso pode ser feito de diferentes maneiras: no início da transação, como parte da entrada, ou durante o contrato para reduzir o saldo devedor da operação.

Para obter um financiamento imobiliário é preciso passar por uma análise de crédito. Cada banco tem suas próprias regras para financiar imóveis. Alguns deles dedicam-se aos de valor mais elevado e são mais rigorosos na aprovação dos clientes. Já outros são mais flexíveis na liberação do crédito.

O Programa Minha Casa Minha Vida é um exemplo de financiamento destinado a famílias de menor renda. Além de facilitar o acesso, ainda oferece subsidio para auxiliar o comprador a quitar o imóvel.

Como funciona o consórcio

Já o consórcio pode ser considerado uma forma de poupança coletiva. Trata-se de uma reunião de pessoas interessadas em comprar um bem semelhante, que pode ser uma casa, mas também um carro ou um lote, por exemplo. Para que todos possam efetuar a aquisição, todos contribuem mensalmente com um determinado valor.

A cada mês, um participante do grupo recebe o bem. O contemplado é escolhido por sorteio. Mas quem é sorteado continua pagamento normalmente pelo consórcio, para seguir financiando a aquisição por parte dos demais integrantes do grupo.

Para quem não tem sorte ou simplesmente não quer esperar ser sorteado, também é possível antecipar o recebimento do seu imóvel fazendo um lance. Neste caso, é permitido utilizar o seu FGTS. Embora as regras dos grupos de consórcio variem um pouco de acordo com a administradora, em geral, a cada mês são entregues dois imóveis, um por sorteio e um por lance.

Ingressar em um grupo de consórcio é relativamente simples. É preciso definir o tipo e o valor do imóvel desejado para saber o valor da carta de crédito que você precisa para a aquisição. Em seguida, dirija-se a uma administradora de consórcios para ser incluído em um grupo com estas características.

O gerenciamento dos consórcios no Brasil é feito pelo Banco Central, que é quem autoriza as administradoras a atuarem.

Diferenças entre consórcio e financiamento

Como foi dito, decidir qual a melhor opção entre o consórcio ou financiamento depende do perfil e das necessidades do comprador. Veja a seguir algumas das principais diferenças entre estas modalidades e descubra qual é a mais adequada para você.

Tempo de aquisição

Esta é uma diferença importante. No financiamento, basta obter a aprovação e a liberação do crédito por parte do banco para que o comprador esteja apto a assumir a posse do imóvel.

Faltará apenas vencer alguns trâmites burocráticos, como os procedimentos com a documentação e a transferência da propriedade e novo proprietário já poderá ocupar o imóvel. Assim, o financiamento é a melhor opção para quem precisa se mudar imediatamente.

Já no consórcio, este processo é diferente, especialmente se o comprador não dispõe de recursos para dar um lance. Como é preciso aguardar pelo sorteio, pode ser que ele só receba o imóvel no final do contrato.

Assim, se o seu consórcio é de 60 meses, por exemplo, este é o tempo que pode levar para receber a carta de crédito. Logo, esta é uma opção para quem não tem urgência em se mudar, e pode aguardar por um período maior.

Taxa de juros

A forma com que o banco se remunera pelo empréstimo realizado para o financiamento imobiliário é por meio da cobrança de juros, que estão embutidos na prestação paga mensalmente.

Os juros estão em queda no Brasil, mas esta é uma variável que deve ser detalhadamente analisada antes de assinar um contrato de financiamento, pois tem um peso importante no valor a ser pago. No consórcio, não há cobrança de juros. Mas há outros encargos que precisam ser analisados, como a taxa de administração.

Valor final da parcela

A prestação que se paga mensalmente em um financiamento divide-se entre a amortização, que é o valor efetivamente pago pelo empréstimo, os juros, as taxas e os seguros. Ao calcular o valor da prestação é importante considerar estas três variáveis.

Ao negociar com o banco, é importante questionar sobre o Custo Efetivo Total (CET) da operação, que mostra tudo o que deve ser pago, com todas as taxas detalhadas.

Já no consórcio, embora não ocorra a cobrança de juros, há outras despesas que precisam ser consideradas. Além da taxa de administração, pode ser cobrado um fundo de reserva para proteger os consorciados de eventuais inadimplências. Também é comum a cobrança de seguros ou de taxas de adesão.

Como mostramos neste post, cada modalidade de aquisição de imóvel — consórcio ou financiamento — é indicada para um determinado perfil de cliente. E agora que você conhece cada uma delas, pode avaliar qual é a mais adequada para as suas necessidades.

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